Na segunda-feira 28, o senador Jaques Wagner (PT) oficializou a desistência de sua pré-candidatura ao governo da Bahia nas eleições de outubro. O parlamentar já havia informado a Lula a sua decisão de não ser candidato na disputa deste ano. Wagner termina seu mandato no Senado em fevereiro de 2027.
A decisão de não concorrer foi anunciada por Jaques Wagner em uma reunião extraordinária do Diretório Estadual do PT da Bahia. “A retirada da minha candidatura não implica a retirada da candidatura do PT”, disse Wagner. “Quem decidirá se terá candidatura ou não não sou eu, será o partido.”
A reunião teve a presença de deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e dirigentes do PT. O governador Rui Costa (PT) e o ex-presidente Lula não participaram do encontro de militantes.
Nesta segunda-feira (07/03), ouve mais uma mudança de rumo na chapa governista do PT. Em entrevista para a rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (7), o senador Jaques Wagner (PT) revelou que Rui Costa vai seguir na governo do estado e que Otto Alencar (PSD) vai buscar a reeleição ao Senado.
“No sábado tivemos a última conversa. Ele [Otto] não demonstrava tesão para fazer a campanha”, disse Wagner. Com a mudança o PT deve ficar a cabeça de chapa e são três nomes que disputam a vaga: a prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho, o secretário de Relações Institucionais Luiz Caetano e o secretário de Educação Jerônimo Rodrigues.
“Eu escolhi o nome de Rui contra até o Lula. E aí Lula quando escolheu a sucessão escolheu Dilma que ninguém achava que era o melhor nome. Temos três bons nomes, dois deles muito testados eleitoralmente, Caet
“Qualquer nome que colocar apoiado por Lula, sai de 30%. Não estou falando de chutar, é de pesquisa. Pode colocar Caetano, Moema, qualquer um. Toda campanha é uma construção, nós vamos ganhar a eleição, com absoluta certeza. Eu conheço um pouco disso, respeito o adversário, mas não vejo grupo político ali, ele vive muito em nome do avô”, completou Wagner.
O desarranjo dento do partido petista abre um amplo caminho para ACM Neto, que segue buscando alianças com políticos de diversos partidos, incluído de partido de esquerda.