A prisão aconteceu no final da manhã desta quarta-feira (26), por volta das 11h30, nas imediações do bairro João Mendonça, em Teixeira de Freitas e se não fosse a chegada rápida dos policiais militares da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO), o acusado poderia ter sofrido agressões mais graves pela revolta da população.
O crime, segundo denúncia da vítima, uma jovem de 20 anos, teria acontecido no interior de um ônibus da Viação Santa Clara, empresa de transporte coletivo de Teixeira de Freitas, quando Nilton de Oliveira Figueiredo, de 34 anos, que disse ser morador de Nova Viçosa, teria adentrado ao veículo no ponto do antigo Terminal Rodoviário e sentado na mesma poltrona em que estava a jovem.
Durante o trajeto, já nas imediações da Faculdade Pitágoras, o acusado teria aproveitado a descida de quase todos os passageiros, colocado o pênis para fora da calça e começado a esfregar o órgão sexual nas pernas da vítima. Desesperada e constrangida a jovem ligou de seu celular para um familiar, esse que acionou a Polícia Militar através do telefone 190.
Quando os militares chegaram ao bairro João Mendonça, ponto final do ônibus e onde residiria a família da jovem, já encontraram o acusado dominado e sendo espancado por populares e passageiros do coletivo.
Preso em flagrante acusado de abuso sexual, o suspeito foi inicialmente conduzido à sede da 8ª Coorpin, mas pouco tempo depois acabou sendo levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Teixeira de Freitas (DEAM), onde o caso passa a ser acompanhado pela delegada Kátia Guimarães.
Esse mesmo tipo de abuso tem virado moda nos grandes centros urbanos do país, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo, onde ônibus e metrôs trafegavam superlotados. Os abusadores se aproveitam da superlotação para esfregar seus órgãos genitais ou mesmo passar a mão nos corpos das passageiras. Nas últimas semanas os abusos vem aumentando e as forças de segurança das duas capitais estão com policiais infiltrados no interior dos veículos, objetivando localizar e prender os abusadores.
Por: Ronildo Brito e Tyago Ramos