Os servidores da educação, do município de Guaratinga filiados a APLB Sindicato Núcleo Garça Branca, paralisaram mais uma vez suas atividades nesta semana, e foram às ruas da cidade, na manhã desta sexta-feira (17), em uma manifestação publica pelas ruas da cidade e apresentar a população, a sua pauta de reivindicação, contra a atual Administração Municipal de Guaratinga. O foco dos manifestantes nesta luta sindical foi voltado à correção do desdobramento de serviços, revogação do decreto municipal 152/2015, instabilidade da merenda escolar e transporte escolar no município. Aproveitando o momento, o Sindicato também consolidou apoia nacional contra a PL 4.330 da Terceirização Ilimitada, que tramita no Congresso Nacional.
Por volta das 08:00h da manhã, os servidores da educação começaram a chegar na sede do Sindicato, onde primeiro fizeram uma reunião breve para tratar da pauta do dia. Em seguida, os manifestantes foram às ruas, munidos de faixas, cartazes e carro de som, onde durante o trajeto expôs a real situação em que se encontra a Educação do Município, o que não é nada boa. Por onde o cortejo passava populares que acompanhavam das portas de suas residências ou que paravam para observar, apoiavam a atitude dos servidores.
Fotos: Estevão Silva |
DA PAUTA DE LUTA DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO
Quanto à pauta dos servidores, eles pedem que o prefeito municipal repare os salários dos professores que desdobram turno de trabalho complementando os valores que faltaram nos seus proventos no ultimo acerto. A Merenda Escolar vem sendo bastante questionada pela categoria, pois não está tendo sequencia na serventia dos alimentos para os alunos da sede, nas escolas da zona rural a situação é mais complicada, além de terem os intervalos de serventia, algumas escolas ainda não receberam merenda escolar este ano.
O Transporte Escolar também se encontra de maneira instável. De acordo com os sindicalistas, muitos alunos estão deixando de serem atendidos pelo Transporte Escolar, por conta das péssimas condições em que se encontra as estradas e ramais de acesso as residências dos alunos.
A revogação do decreto municipal 152/2015, é uma das reivindicações que não há duvidas de que os professores não deixarão passar em branco, pois a medida tomada pelo prefeito Kenoel Viana (PV), disciplina a concessão de desdobramento de turno e de horas aula extraordinárias, regulamenta as remunerações e dá outras providencias. No resumo, o Decreto 152/2015, fere os direitos dos profissionais garantidos em Lei.
Assim como todo Brasil, os servidores lutam contra o Projeto de Lei n° 4.330 da Terceirização Ilimitada. A PL propõe a liberalização da terceirização para qualquer área, atividade ou setor produtivo das empresas privadas, públicas e de economia mista, o que servidores de Guaratinga, também não aceitam.
A manifestação teve pelo menos quatro pontos estratégicos para pronunciamentos rápidos, sedo em frente à Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal, Forum de Justiça, onde o Sindicato já ofereceu denuncias de abusos administrativo na educação, e por fim, em frente da Secretaria Municipal de Educação.
Após a caminhada, os sindicalistas se reuniram novamente no auditório do Sindicato e decidiram que, na próxima segunda-feira (20), retornarão as aulas normais, porem encaminhará documento ao prefeito Kenoel, pedindo atendimento da pauta, mas se por ventura não houver respostas em pelo menos 72 horas, a categoria promete entrar em greve, até que tudo se resolva.
Por: Estevão Silva – guarananet.com