Um fato inusitado chamou atenção na tarde deste domingo (26), no cemitério, na cidade de Itabela. Um corpo de uma idosa chegou ao local para ser sepultado, mas não havia sepultura aberta e a família teve que esperar mais de três horas para resolver o problema.
De acordo com os amigos e familiares da falecida, identificada por Delorita Maria Jesus de 75 anos, que morreu de causas naturais no último sábado, ao chegar ao cemitério, foram informados que não havia espaço e nem sepultura aberta para enterrar o corpo, fato que causou revolta nas pessoas presentes.
“Num momento tão difícil da vida da gente, se perde um ente querido e não tem sequer onde enterrar. Nós ainda encontramos uma vaga aqui porque coube nesse cantinho em uma área reservada para enterrar criança”, relatou José Moreira de Jesus, filho da falecida.
O corpo da aposentada chegou o cemitério por volta das 15 horas e passou pelo menos 3 horas em cima de outro túmulo, até que se encontrasse um local para abertura da cova e realização do enterro.
O drama para a família terminou somente às 18 horas, quando corpo foi sepultado em cima de mais outras duas pessoas que já foram enterradas no mesmo local. [O cemitério de Itabela já contabiliza mais de 20 anos de existência.]
Além da falta de vagas, o cemitério está em estado critico de conservação. O interior do cemitério está tomado pelo mato e, na ultima semana, familiares com entes queridos sepultados no local, constataram animais (gado), circulando livremente entre as sepulturas, fato causou grande indignação.
Um amigo da falecida ligou para o Vereador Alencar da Rádio e contou oque estava acontecendo. O parlamentar entrou em contado com o coveiro, e este, informou que tinha aberto a cova, mas a mesma foi usada para enterrar outra pessoa que morreu na manhã deste domingo, e estava programado para ser sepultada na segunda.
Também foi observado por pessoas que presenciaram o fato, a falta de ferramentas adequadas para o uso do coveiro em seu trabalho no dia a dia, e que o mesmo, estava com sinais visíveis de embriaguez.
Por: girodenoticias