Professores da rede municipal de Guaratinga decidiram manter a paralisação da categoria, em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (12). Eles só devem voltar às atividades normais, após a regularização salarial de mais de uma dezena de professores que tiveram metade dos salários não pagos pela prefeitura.
Fotos: Estevão Silva |
Gilson ainda afirmou que o Sindicato não vai mais tolerar problemas de diferença salarial que vem se repetindo todos os meses |
Na assembleia, que teve uma grande participação de filiados, o assunto foi voltado às irregularidades apontadas na gestão do prefeito Kenoel Viana (PV), que vem dificultado o bom andamento educacional no município guaratinguense. Aos 21 professores com carga horária de 40 horas, que receberam seus proventos pela metade, equivalendo apenas 20 horas aulas, a assembleia decidiu continuar a paralisação até que a situação seja resolvida.
O coordenador da APLB Sindicato Núcleo Garça Branca, Gilson Pereira da Paixão, disse durante a reunião, que até o momento a prefeitura não se manifestou em forma documento sobre uma resolução do problema do pagamento dos profissionais. Gilson ainda afirmou que o Sindicato não vai mais tolerar problemas de diferença salarial que vem se repetindo todos os meses, e que medidas mais ríspidas poderão ser tomadas em defesa do trabalhador da educação.
Francisco Calos, membro a da comissão do professores apresentou o documento de reclamações que será entregue a prefeitura |
Ainda na assembleia, a coordenação sindical, juntamente com uma comissão de professores que representam a classe em reuniões com a Administração municipal, apresentou um oficio que será enviado a prefeitura, o qual, aponta diversas irregularidades na área educacional do município. Caso o prefeito não resolva as situações pendentes, no prazo estipulado no documento, o Sindicato deverá adotar medidas de denunciar tais irregularidades ao Ministério Público Estadual.
Uma reunião da categoria está marcada para acontecer, as 08:00h da manhã desta terça-feira (13), na sede da APLB, com a finalidade de averiguar se houve conclusão dos pagamentos salariais dos professores. Caso a prefeitura não regularize a situação ainda hoje, os professores poderão decidir amanhã, em continuar a paralisação.
Por: Estevão Silva – guarananet.com